sexta-feira, 20 de novembro de 2009

Comunicando o quê? Resp: O que eles não comunicam.



Comunicando o quê?
Resp: O que eles não comunicam.








                       Uma das ações que buscam melhorar a comunicação institucional em nossa Universidade pode ser observada diariamente pelos que estudam, trabalham ou visitam os campi da Betânia, Junco, Derby e CIDAO. O Diretório Central dos Estudantes denuncia, por meio de várias ações, os vários atos ocorridos e que irão ocorrer em nossa Universidade. Um exemplo disso e a escolha do novo Reitor que se dará nas férias, embora não exista divulgação alguma sobre tal processo. Então, respeitando o princípio de comunicação pública, de que a informação é um direito de todos, resolvemos informar que, a maior parte da comunidade acadêmica da UEVA não irá participar do processo de escolha do(a) Reitor(a) e Vice-Reitor(a), dos próximos quatro anos.
                        Para facilitar a divulgação, confeccionamos vários materiais adesivos, faixas e cartazes sobre o descaso que ocorrerá conosco, porém onde e como utilizá-los não podemos controlar, já que, fazem parte da nossa Coordenação de Comunicação e Marketing Institucional cerca de 7500 estudantes espalhados por vários campi, assim como professores e funcionários. Dessa forma, sabemos sim como utilizar os novos murais, que são veículos de comunicação para ordenar as ações de comunicação não só do Diretório Central dos Estudantes, sendo estas destinadas a todos.
                        Entendemos muito sobre a boa comunicação e sobre saber comunicar de forma que a mensagem consiga chegar ao público, assim, tudo concorre para o bom andamento das ações destinadas ao público que representamos. O Diretório Central dos Estudantes jamais negará ou omitirá informações, pois o corpo representativo dos estudantes, no DCE, se faz de verdadeiros representantes, e não de farsistas. Nosso papel é levantar questionamentos, fazer a comunidade acadêmica pensar e ver que a melhor maneira de conseguirmos nossos objetivos é através da democracia em nossa Universidade. Com um regime democrático, apresentaremos propostas das mais variadas possíveis e participaremos de forma ativa da nossa graduação. As mudanças só ocorrem quando a sociedade civil se mobiliza, então, nosso papel é mobilizar os estudantes.
                       Continuaremos informando os estudantes, promovendo a cultura do verdadeiro esclarecimento, já que os meios de comunicação de nossa UEVA não o fazem, fato claro deixado pelo “Editorial Folha da UVA”, que não traz os reais problemas do nosso cotidiano universitário, sendo, dessa forma, antidemocrático. Lamentavelmente, um mau exemplo de vandalismo e de desrespeito ao nosso principal patrimônio, a educação, surge dos nossos governantes e administradores públicos, pois o que se observa nos últimos séculos é o descaso destes com relação à educação. Infelizmente, da forma como nos encontramos, não temos condições de continuar, exemplo claro disso e o curso de Engenharia Civil de nossa Universidade, com apenas três professores efetivos (não vamos continuar com os casos, a lista é muito longa e o texto vai ficar cansativo, seguiremos com o nosso real objetivo).
            Por isso, repudiamos a posição do “Editorial Folha da UVA”, pois não entendemos como um setor de nossa Universidade tenta fazer com que os estudantes se voltem contra a entidade que os representa. A conclusão que tiramos é que o editor-chefe de tal jornal desrespeita toda a comunidade acadêmica e esquece o real motivo das mobilizações denominadas de “DIRETAS JÀ NA UEVA”, não abordando, na edição de 12 de novembro de 2009, o conteúdo dos materiais questionados e as ações que o Diretório Central dos Estudantes já havia realizado. Será que estão querendo nos confundir?
                        Sabemos do muito que foi feito em nossa Universidade para melhorar as condições de ensino, mas não devemos nos acomodar. Infra-estrutura desfaz-se (fachadas e praças), porém a qualidade do ensino fica. Por isso, salientamos que, o que querem comunicar os representantes estudantis, eleitos por seus colegas, é o desrespeito à comunidade acadêmica, que é privada de fazer suas próprias escolhas. A qualidade de uma educação democrática poderia, de forma clara, reflexiva e envolvente nos despertar todos os dias para um mundo novo e desconhecido, todavia esse tipo de educação é excluído. Percebemos isso na posição do  “Editorial Folha da UVA” que não observa a incoerência do texto editado, e expõe  uma mensagem nada subliminar,  a de um vácuo na administração pública como um todo, tanto dentro, como fora da nossa UEVA, demonstrando sua fragilidade, quando este deveria ser algo construtivo para a sociedade brasileira e principalmente cearense.
                        Após análises e reflexões, concluímos: “Quem diz que devemos ter educação pública, gratuita, democrática e de qualidade não somos nós do DCE, é a constituição brasileira, só queremos garantir a validade da legislação, cobrando por nossos direitos e exercendo nossos deveres, ou será errado querer sair da universidade com uma boa formação? Vandalismo é cortar várias árvores, como está acontecendo na Betânia, um verdadeiro desrespeito a um patrimônio que implica na nossa vida, por isso “DIRETAS JÁ NA UEVA”.                          


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